É tempo de mudar!

Futebol é forte demais, mexe com paixão, idolatria e até uma dose de loucura. Mas não nos esqueçamos que futebol também é profissão, carreira, logo, acarreta obrigações. Jogadores de futebol são, afinal, funcionários do clube?

Lógico que o esporte não é exatamente um trabalho de carteira assinada, em que você obrigatoriamente tem horário para cumprir. Mas, e as metas? Muitos vendedores dependem apenas das comissões das suas vendas, não têm salário! Em banco, por exemplo, a pressão para os funcionários baterem suas metas é tão grande que disso depende o próprio emprego! Por que no futebol não pode ser assim? Chega de salários milionários e resultados medíocres!

Nem cobrarei amor à camisa, porque isso hoje em dia é tão escasso que nem eu sinto isso. Mas custa ter um pouco de comprometimento com o clube que os paga no final do mês? (ouviu, Piris?) Custa se esforçar um pouco para não passar vergonha com o Bragantino? (ouviu, São Paulo)

Eu defendo que todos os jogadores deveriam ter um contrato que dependesse do rendimento deles em campo: prêmios por vitória, por gol marcado, por peido dado, sei lá, algo que os incentivasse a não deixar os torcedores roxos de raiva e vergonha. Porque para fazer com que esses riquinhos se mexam, nada melhor do que brincar com o bolso deles, não é verdade?

PS: E o Adriano, hein? Só zica.