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Terça, Fevereiro 25, 2025

25 de maio de 2012

O que faz um ídolo?


Quando se fala em esporte, dificilmente não nos lembramos de ídolos, aqueles atletas – de qualquer modalidade – que se destacam não só pela sua habilidade em campo, quadra, piscina ou pista, mas também pela forma como levam a vida e de que forma se pode tornar exemplo (ou não) para os fãs.
E se formos falar de ídolos no esporte brasileiro, ficaríamos aqui eternamente: Ayrton Senna, Pelé, Ronaldo, Raí, Rogério Ceni, Garrincha são alguns nomes. Em outros esportes, temos Guga, Cielo, Emerson Fitipaldi, Piquet (o pai, porque o filho, né...), Popó, Maguila e por aí fora.
Nos últimos anos, temos assistido a novos ídolos. Kaká é provavelmente um deles. Mas não é unanimidade, mesmo depois de já ter conquistado o prêmio da FIFA – há quem o chame de pipoqueiro e a sua postura cristã eu-casei-virgem nem sempre é vista com bons olhos. (Na minha humilde opinião, o Kaká é um ótimo jogador, mesmo com a fase atual de lesões e “aquecimento de banco com os glúteos”, e a sua postura de homem de família não me desagrada, pelo contrário).
Temos Neymar, com a sua ousadia e alegria. É claramente o melhor jogador do Brasil, do continente até, é novo, se identifica facilmente com a molecada, tem aquele “quê” de atrevido que faz tanta falta no futebol europeu (embora eu defenda que técnica é mais importante) e tem o cabelo mais ridículo da história. Ele é o mais novo ídolo do Brasil. Eu, particularmente, não gosto muito dele. Nada relativamente ao seu modo de jogar, nisso só discordaria se eu fosse idiota (se bem que aquela paradinha no Rogério dói até hoje rs). Só não acho muita graça ao seu jeito palhacinho de ser, meio cai cai, de dar chapéu com o jogo parado e de estar em todos os comerciais disponíveis na TV Brasileira. Mas ele não faz nada de errado, não se dá com traficantes (oi, Adriano!), não mata cachorro (oi, Wagner Love!) e faz tudo o que um cara da idade dele faz, sem excessos e com muitos milhões de dilmas na conta.


Aí temos Anderson Silva. Indiscutivelmente um dos melhores atletas de MMA do mundo. Mas será que ele é um ídolo? A meu ver, não. Na minha opinião, um ídolo não se faz só no que ele faz  na sua profissão, mas em como ele lida com a fama e como passa sua imagem para os fãs. E Anderson Silva não faz isso da melhor forma. O seu tom de arrogância, o jeito Globeleza de ser mercantilizou o campeão, o tornando um produto fabricado, que olha os outros de cima e que se acha invencível. Aí que ele perde a categoria de ídolo, quando acha que ninguém o poderá bater. Claro, o atleta tem de confiar no seu taco, mas daí a menosprezar o adversário vai uma grande diferença.
Eu achava que o Anderson Silva era unanimidade, mas ao ler os comentários desta notícia, acabei vendo que não é bem assim. E não é que eu vá torcer pelo Sonnen, mas acho que perder seria um tapa de luva branca no Spider. E quem sabe ele melhora.

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