Quando
se fala em esporte, dificilmente não nos lembramos de ídolos, aqueles atletas –
de qualquer modalidade – que se destacam não só pela sua habilidade em campo,
quadra, piscina ou pista, mas também pela forma como levam a vida e de que
forma se pode tornar exemplo (ou não) para os fãs.
E
se formos falar de ídolos no esporte brasileiro, ficaríamos aqui eternamente:
Ayrton Senna, Pelé, Ronaldo, Raí, Rogério Ceni, Garrincha são alguns nomes. Em
outros esportes, temos Guga, Cielo, Emerson Fitipaldi, Piquet (o pai, porque o
filho, né...), Popó, Maguila e por aí fora.
Nos
últimos anos, temos assistido a novos ídolos. Kaká é provavelmente um deles.
Mas não é unanimidade, mesmo depois de já ter conquistado o prêmio da FIFA – há
quem o chame de pipoqueiro e a sua postura cristã eu-casei-virgem nem sempre é
vista com bons olhos. (Na minha humilde opinião, o Kaká é um ótimo jogador,
mesmo com a fase atual de lesões e “aquecimento de banco com os glúteos”, e a
sua postura de homem de família não me desagrada, pelo contrário).
Temos
Neymar, com a sua ousadia e alegria. É claramente o melhor jogador do Brasil,
do continente até, é novo, se identifica facilmente com a molecada, tem aquele “quê”
de atrevido que faz tanta falta no futebol europeu (embora eu defenda que
técnica é mais importante) e tem o cabelo mais ridículo da história. Ele é o mais
novo ídolo do Brasil. Eu, particularmente, não gosto muito dele. Nada
relativamente ao seu modo de jogar, nisso só discordaria se eu fosse idiota (se
bem que aquela paradinha no Rogério dói até hoje rs). Só não acho muita graça
ao seu jeito palhacinho de ser, meio cai cai, de dar chapéu com o jogo parado e
de estar em todos os comerciais disponíveis na TV Brasileira. Mas ele não faz
nada de errado, não se dá com traficantes (oi, Adriano!), não mata cachorro
(oi, Wagner Love!) e faz tudo o que um cara da idade dele faz, sem excessos e
com muitos milhões de dilmas na conta.
Aí
temos Anderson Silva. Indiscutivelmente um dos melhores atletas de MMA do
mundo. Mas será que ele é um ídolo? A meu ver, não. Na minha opinião, um ídolo
não se faz só no que ele faz na sua
profissão, mas em como ele lida com a fama e como passa sua imagem para os fãs.
E Anderson Silva não faz isso da melhor forma. O seu tom de arrogância, o jeito
Globeleza de ser mercantilizou o campeão, o tornando um produto fabricado, que
olha os outros de cima e que se acha invencível. Aí que ele perde a categoria
de ídolo, quando acha que ninguém o poderá bater. Claro, o atleta tem de
confiar no seu taco, mas daí a menosprezar o adversário vai uma grande
diferença.
Eu
achava que o Anderson Silva era unanimidade, mas ao ler os comentários desta notícia, acabei vendo que não é bem assim. E não é que eu vá torcer pelo
Sonnen, mas acho que perder seria um tapa de luva branca no Spider. E quem sabe
ele melhora.
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