John Terry vai ficar no vácuo (de novo)

O zagueiro inglês, nos últimos dois anos, tem aparecido muito na mídia, mas não só pelo seu futebol, infelizmente. Se não bastasse ter “saído” (se bem que neste caso, ele "entrou" – apagar - ) com a esposa do colega Wayne Bridge (shame on you!), Terry está agora envolvido com acusações de racismo e será julgado após a Eurocopa.

Diferentemente do que acontece aqui no Brasil na maior parte dos casos, os patrocinadores do futebol na Inglaterra não gostam de ver a sua marca associada a jogadores polêmicos e mal-comportados. A Umbro, patrocinadora do jogador da seleção inglesa, avisou que o atleta não vai aparecer na campanha publicitária da marca, que até estaria considerando não renovar o contrato com o jogador, que acaba no meio do ano. A Umbro acompanha Terry desde os seus 19 anos.

A marca está certa. Racismo é crime e o jogador deve ser punido por isso. Não saberemos o resultado da sentença até depois da Copa da Europa, mas se ele for condenado, será com certeza no seu ponto fraco: o bolso. E essa é a melhor forma de punir jogadores polêmicos, mal-comportados, mau caráter, péssimos companheiros, que faltam em treino dizendo que estão com conjuntivite mas vão em ensaio de samba (beijo, Ronaldinho! O Brasil te ama!). O futebol é a profissão deles e tudo o que eles fazem na sua vida particular está na mira da mídia. É injusto? Pode até ser, mas é um preço  a pagar pelos milhões que ganham por (saber) chutar uma bola.