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3 de outubro de 2011

Dilma arregou.

Ela causou ao marcar uma reunião com a FIFA e não convidar o Ricardo Teixeira. Foi aplaudida ao dizer que não ia ceder às exigências da FIFA em relação à Lei Geral da Copa, especialmente no que toca à meia-entrada e a liberação de bebidas alcoólicas durante a competição. Dilma quase caiu no meu gosto e quase que eu disse: “Dilma, você é f*da”. Quase. Isso porque, segundo reportagem do Estadão, Dilma Rousseff arregou. 



O governo avisou que vai ceder às exigências da FIFA, especialmente nos pontos onde Dilma era tão intransigente: a meia-entrada e a liberação da ‘bubida’. Não falarei aqui da intensificação do combate à pirataria porque acho que isso deve ser feito sempre, e não só quando a FIFA corre o risco de perder dinheiro.
O secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, deixou claro que a FIFA não está exigindo mais ou menos do que exigiu dos outros países-sede da Copa. Eu entendo isso. A FIFA não é uma ONG, precisamos deixar de pensar que eles organizam Copas apenas pelo amor ao futebol. Eles querem ganhar dinheiro, isso é óbvio e perfeitamente aceitável. Por isso, claro que eles nunca aceitariam que não se pudesse beber cerveja dentro do estádio, já que um dos patrocinadores é, aliás, uma cervejaria. E como a proibição de beber álcool dentro dos estádios é uma lei estadual, Dilmão já reconsiderou e aceita que se faça acordo entre a organização e os estados. Afinal, é tão fácil burlar lei no Brasil, não é verdade?
A polêmica da meia-entrada segue a mesma linha. Uma lei que deverá deixar de existir na época da Copa. Num país em que parece que todos têm carteirinha – independentemente se ela foi feita no computador do seu amigo -, a FIFA conseguiu o que queria e vai conseguir arrecadar (ainda) mais dinheiro.
O recuo do governo federal é uma prova gritante da falta de preparo do país em receber um evento desse porte. Independentemente das exigências da FIFA, a CBF e o governo – aqui tratadas como se fossem duas coisas diferentes e independentes uma da outra – tinham de cumprir aquilo que foi acordado entre o sem-mindinho e o Blatter, lá em 2007. Porque promessas têm de ser honradas. E é errado querer mudar as regras do jogo no intervalo.

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