Sabem por que é que eu gosto de futebol? Porque é o esporte-rei, mexe com a paixão. Há quem dia que o futebol é sinônimo de alienação, eu já acho que é uma forma de o povo mostrar a sua emoção. Nem tudo tem de ser tão sério nesta vida.
Por gostar tanto deste esporte, não entendo como a Conmebol, essa entidade máxima do futebol sul-americano, pode permitir o que tem acontecido nas competições por ela organizadas.
O jogo de quarta-feira entre o Atlético e o Arsenal foi prova da incompetência da entidade. Derrotados por meros 5 a 2, os argentinos (sempre eles) perderam a cabeça e foram para cima do juiz, reclamando de um pênalti mal marcado. O resultado foi uma grande confusão entre os atletas e a Polícia Militar.
Situações de violência dentro e fora do campo têm sido comuns nos torneios da boa e velha Conmebol. Mas o que mais impressiona é a incapacidade que a entidade tem de lidar com isto. E este caso do jogo do Galo só prova isso: a Conmebol é fraca e incompetente.
Por causa do jogo, o Arsenal foi multado em R$ 38 mil - a situação foi tão crítica que o próprio Atlético emprestou a grana. Penalização pífia, se comparada, por exemplo, com a suspensão por quatro jogos de Luís Fabiano por conta de mimizices.
Nem entrarei na questão do jogo do Corinthians onde o jovem boliviano foi assassinado. A pena por esse crime foi ridícula e absolutamente mal direcionada: o time de San José era o mandante, era de sua responsabilidade a fiscalização de todos os torcedores. Fora isso, o "volta atrás" no castigo do Corinthians mostra que a Conmebol ainda tem muito chão para percorrer nessa competição tão supervalorizada, mas que é marcada por times medíocres que não sabem perder, apagões em estádio e cidades sem condições para receber partidas de futebol de nível internacional.
Talvez tenha chegado a hora de a amada Conmebol parar de culpar os times brasileiros e a Polícia Militar dos casos de violência nos estádios. Talvez seja a hora de a entidade abrir os cordões à bolsa e se inspirar no esquema de segurança da Uefa, que assegura que todos os locais e clubes mantêm padrões elevados para receber as partidas. E como a Uefa faz isso? Através de parcerias com os governos, e não deixando nas suas mãos toda a responsabilidade da segurança dos estádios. Inclusive, a entidade realizou o Programa Pan-Europeu de Treino para Polícias no Futebol, em uma ação conjunta com todos os envolvidos. Sabemos que o futebol gera milhões e milhões, então, que o dinheiro seja aplicado nisso mesmo, no futebol.
Por gostar tanto deste esporte, não entendo como a Conmebol, essa entidade máxima do futebol sul-americano, pode permitir o que tem acontecido nas competições por ela organizadas.
O jogo de quarta-feira entre o Atlético e o Arsenal foi prova da incompetência da entidade. Derrotados por meros 5 a 2, os argentinos (sempre eles) perderam a cabeça e foram para cima do juiz, reclamando de um pênalti mal marcado. O resultado foi uma grande confusão entre os atletas e a Polícia Militar.
Foto: Douglas Magno (AFP) |
Por causa do jogo, o Arsenal foi multado em R$ 38 mil - a situação foi tão crítica que o próprio Atlético emprestou a grana. Penalização pífia, se comparada, por exemplo, com a suspensão por quatro jogos de Luís Fabiano por conta de mimizices.
Nem entrarei na questão do jogo do Corinthians onde o jovem boliviano foi assassinado. A pena por esse crime foi ridícula e absolutamente mal direcionada: o time de San José era o mandante, era de sua responsabilidade a fiscalização de todos os torcedores. Fora isso, o "volta atrás" no castigo do Corinthians mostra que a Conmebol ainda tem muito chão para percorrer nessa competição tão supervalorizada, mas que é marcada por times medíocres que não sabem perder, apagões em estádio e cidades sem condições para receber partidas de futebol de nível internacional.
Talvez tenha chegado a hora de a amada Conmebol parar de culpar os times brasileiros e a Polícia Militar dos casos de violência nos estádios. Talvez seja a hora de a entidade abrir os cordões à bolsa e se inspirar no esquema de segurança da Uefa, que assegura que todos os locais e clubes mantêm padrões elevados para receber as partidas. E como a Uefa faz isso? Através de parcerias com os governos, e não deixando nas suas mãos toda a responsabilidade da segurança dos estádios. Inclusive, a entidade realizou o Programa Pan-Europeu de Treino para Polícias no Futebol, em uma ação conjunta com todos os envolvidos. Sabemos que o futebol gera milhões e milhões, então, que o dinheiro seja aplicado nisso mesmo, no futebol.
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