Querem ressuscitar Adriano

Palmeiras quis contratá-lo, Guarani também, e agora o América-RJ tentou a última cartada, mas não tem jeito: Adriano, o ex-Imperador, parou realmente de jogar bola.

Na verdade, ele parou assim que voltou para a Europa depois da pequena temporada pelo São Paulo. Essa foi, aliás, a última vez em que Adriano jogou bola (claro, monopolizou o time para jogar para ele, fez gol de mão, mas jogou bola). Mas isso foi no início de 2008, muito aconteceu, e, principalmente, muita coisa não aconteceu: o futebol do Imperador.

Por isso, juro que não consigo entender porque há times que insistem nessa pessoa. Adriano é sinônimo de problema (isso falando apenas dele como atleta): falta aos treinos, é descompromissado e, acima de tudo, há muito tempo perdeu a vontade de jogar. Está rico (será?), tem a mansão dele e o barraco na favela, junto da comunidade que o viu crescer. 

Então, se ele é encrenca, por quê ainda há times que insistem em contratá-lo? Juro que não consigo entender essa mania do futebol brasileiro de querer ressuscitar morto.