Porque ele merecia mais

Ontem o Brasil parou para assistir à despedida de “Ronaldo, o Fenômeno” da seleção brasileira. Até eu, que nunca acompanhei assim muuuuito a sua trajetória na seleção, não deixei de ficar plantada no sofá esperando aqueles 15 minutos. Oh, que emoção!

O objetivo do meu texto não é fazer uma grande dissertação sobre ele ter perdido três gols, de estar gordo que nem um texugo e quase ter enfartado na chamada volta olímpica. Óbvio que ele não ia aguentar muito, está acima do peso e faz tempo que não treina. E mesmo assim, jogou melhor do que um Marlos da vida (mas isso não vem ao caso).

Eu decidi escrever porque achei que ele, o Ronaldo, um dos melhores jogadores de todo o mundo da história do futebol, contou com uma homenagem ao nível de XV de Piracicaba. Ou pior. Não sei o que vocês acham, mas eu achei que a CBF poderia ter feito muito mais para prestigiar uma das figuras mais importantes da última década no futebol brasileiro.

Eu pensei em fogos de artifício, banda e afins. Foi quando comecei a viajar e imaginei um monte de caras entrando pelo campo vestidos de Ronaldo, ao melhor estilo “The Real Slim Shady”, do Eminem. Seria bri-lhan-te.

Mas o que a CBF fez para a despedida do Fenômeno? Colocou o gordinho morrendo para correr à volta do campo, ao som de pagode (não sei se era som no estádio ou se música da Globo, portanto, não me zoem) e, para culminar a “festa”, aguentamos Galvão Bueno recitando poesia e falando alguma coisa de “deuses de futebol” e “bem, amigos” e “espero que você agora seja feliz” e “blábláblá whiskas sachê”. Pô, Globo/CBF (porque para mim é tudo igual... Para vocês não?), o cara merecia mais!

Fica aqui a minha singela homenagem ao Gordinho mais foda de todos os tempos (quase equiparado com o canadense do bullying, mas por óbvios motivos diferentes). Você jogou muita bola. Só tenho pena de você não ter nascido em Portugal!

Em baixo, vídeo da Nike, em homenagem a Ronaldo.