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31 de agosto de 2013

Qual é o futuro das torcidas organizadas?

As últimas confusões envolvendo torcidas organizadas nos estádios brasileiros fizeram levantar a velha questão da real necessidade e importância dada a esses grupos. As recentes brigas com torcedores de organizadas do São Paulo,Corinthians e Vasco, em Brasília, trouxeram à tona a questão: "qual é o futuro das torcidas organizadas no nosso País?".

Gaviões da Fiel (Divulgação)

No Distrito Federal, a Independente e a Gaviões está proibida de assistir a jogos durante dois anos. A saída, então, é proibir as torcidas? A meu entender, não.
Proibir as torcidas não iria acabar com a violência nos estádios. Só faria com que os seus membros se "camuflassem" entre os restantes torcedores.O que deve ser feito é simples e vale para muitos outros problemas sociais do País: acabar com a impunidade.
Se nas torcidas houver membros bandidos e que praticam crimes, eles devem ser identificados e punidos pelos crimes que cometerem. Devem ser fichados e impedidos de entrar em um estádio. Criminoso deve ser tratado como criminoso.

Torcedores da Independente espancam flamenguista
em Brasília (Reprodução/TV Globo)

O conceito de torcida organizada não é de todo errado.Um grupo organizado de torcedores que acompanham o time e serve como um mediador entre o clube e a restante torcida. Mas só. Organizada não deve dar pitacos sobre orientação sexual dos jogadores nem cobrar explicações sobre o que os atletas fazem na sua vida particular. É importante, sim, que as organizadas tenham um relacionamento com as diretorias dos times, mas sem que um vire refém do outro. Torcedor é torcedor, independentemente de pertencer a organizada ou não.Tem que haver um limite: a liberdade dele acaba onde começa a do outro.

Mas o futebol é movido a emoções e nem sempre dá para pedir um comportamento racional. É aí que entra a nossa famosa e esquecida LEI. Ela precisa ser cumprida e suas penas aplicadas de forma coerente e exemplar. Lugar de bandido é na cadeia. O governo precisa pensarem duas ações para conter a fúria das torcida: a aplicação de penas aos infratores e a realização de campanhas de educação fomentando a paz nos estádios.

Educar as pessoas a saber se comportar em público pode demorar anos.É um projeto de médio e longo prazo. Enquanto isso, entra a lei: uma política eficaz, penas efetivamente cumpridas e polícia, muita polícia. Ainda não dá para deixar duas torcidas juntas em um estádio. Quem sabe um dia chegamos lá.


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